Safra da anchova movimenta economia e preserva cultura pesqueira em Florianópolis
29/08/2025
(Foto: Reprodução) A pesca artesanal da anchova em Florianópolis, que ocorre entre abril e 30 de novembro, é uma prática que atravessa gerações de pescadores. O período da safra é aguardado com expectativa por comunidades pesqueiras, comerciantes e consumidores, que reconhecem no pescado não apenas sua qualidade gastronômica, mas também um símbolo da identidade cultural da Capital.
“A safra da anchova é um momento crucial para centenas de famílias que vivem da pesca artesanal em Florianópolis. É uma atividade que movimenta a economia local, garante peixe fresco de qualidade e mantém viva uma tradição da nossa cidade. Nosso compromisso é dar cada vez mais visibilidade e apoio a esses pescadores que, com conhecimento passado de geração em geração, sustentam uma cultura essencial da capital”, relata Gabi Floripa, Subsecretário Municipal de Pesca, Maricultura e Agricultura de Florianópolis.
Produto de qualidade e valor cultural
A anchova é um dos peixes mais consumidos no litoral catarinense. Seu sabor e versatilidade fazem dela presença garantida em restaurantes e casas de família. Mas seu valor vai além da culinária: a atividade reúne comunidades que preservam a tradição da pesca artesanal, transmitida de pais para filhos, fortalecendo laços sociais e culturais que fazem parte da história de Florianópolis.
Impacto econômico da pesca em Florianópolis
No total, Florianópolis tem 1952 pescadores cadastrados, que exercem a atividade de pesca de diversas espécies de peixes por meio de cerca de 150 embarcações.
A cada temporada, a pesca da anchova gera emprego e renda para centenas de famílias, envolvendo desde os pescadores que saem ao mar até comerciantes de feiras, mercados, indústrias e restaurantes.
O movimento econômico contribui diretamente para o fortalecimento do comércio local, estimulando a gastronomia e promovendo o desenvolvimento sustentável da região.
Patrimônio da cidade
Mais do que um produto do mar, a anchova representa um patrimônio imaterial de Florianópolis. A continuidade dessa prática garante não apenas o abastecimento de peixes frescos durante a safra, mas também a valorização da cultura pesqueira e o reconhecimento do papel essencial das comunidades tradicionais no tecido social da Capital.
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